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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Vale a pena fazer seguro ou poupança para cobrir possíveis gastos com o carro?

Você finalmente tem um carro para chamar de seu e agora pode ir para qualquer lugar sem depender de ninguém. Esse cenário é o sonho de muito jovem, mas a realidade também tem outro lado: despesas. E aqui mora a dúvida de como estar preparado para os possíveis gastos? Uma saída mais comum seria fazer um seguro, que vai cobrir eventuais batidas ou roubos, mas o valor pode nunca ser usado. A alternativa é investir esse dinheiro que seria usado em uma poupança. Então, o que fazer?

AVALIAR RISCO DE ACIDENTES

Para começar a auto-análise (desculpe o trocadilho) deve-se levar em consideração dois fatores: probabilidade e realidade. Um carro zero geralmente demora a apresentar problemas, então a média de gastos com reparo é baixa. Por outro lado, não é possível prever acidentes. Ok, mas não bate-se de carro todo mês. Olhando por esse lado, a conclusão é que muito motorista não precisa de fato do seguro, mas o faz mesmo assim. “Planejamento e disciplina são as chaves nesse caso. O dinheiro que iria para o seguro tem que ser poupado. Abra uma poupança exclusiva para o carro e ponto e não conte com esse cofrinho para outras despesas”, recomenda o economista Marco Aurélio Braga, que lembra que agir com prudência e bom senso no trânsito são fundamentais para isso funcionar.

NÃO BRINQUE COM LEI DE MURPHY

O outro lado da moeda é o caso daquelas pessoas que vivem com a insegurança do “e se?”, que também é total legítima. Dependendo do tamanho do dano (roubo então nem se fala) a poupança pode não cobrir prejuízo. São para esses casos que o seguro é um alívio. “O seguro ajuda a espantar a dor de cabeça, a famosa Lei de Murphy”, explica brincando a corretora Sandra Pereira. Da mesma forma em que é preciso planejamento para guardar um dinheiro, se a opção for fazer o seguro também deve ter em mente um custo mensal. E nesse caso não pagar é ainda pior. O custo anual varia de acordo com o modelo do carro e o ano, ficando entre 5% e 20% do preço de mercado. Mas nessa equação entram o fator “perfil do segurado”, explica a corretora. Um jovem motorista de 21 anos oferece mais riscos de acidentes do que uma senhora de 60, portanto, existe uma diferença de preço. Com seguro ou com poupança, uma regra é básica: cuidado no trânsito. Não é porque você está protegido que pode se arriscar, assim como não vai querer desembolsar mais do que pode para consertar seu carrinho tão amando.

Fonte: CQCS.

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